Os índios habitantes da fronteira a 10 mil anos!

 Artefatos indígenas em Dionísio Cerqueira? índios a 10 mil anos? 

Objetos encontrados?

     Vestígios de uma civilização são encontrados no interior do município... Muito antes de Cabral no Brasil e muito antes do que aprendemos na escola existiam aqui os primeiros cerqueirenses.

     Que o município de Dionísio Cerqueira é um município onde a historia muitas vezes sangrentas de tantas guerras que por aqui deixaram sua marca não temos a menos dúvida, porem este artefato indígena encontrado remonta aos primeiros moradores de nossa cidade datadas segundo a arqueóloga Miriam Carboneira a índios que habitaram nossas terras cerqueirenses de 7 mil a 13 mil anos atrás pois pela tecnologia da pedra ser lascada e não polida não são da etnia Guarani pois estes ocuparam a nossa região a partir de apenas mil anos atrás.

A arqueóloga assim classificou o objeto indígena cerqueirense: 

     "Para o vale do alto rio Uruguai já se sabe que o povoamento humano tem pelo menos 12 mil anos. Diferentes sociedades indígenas ocuparam o espaço que hoje conhecemos como oeste catarinense. As primeiras ondas de ocupação eram formadas por grupos que caçavam e coletavam, viviam de forma nômade e fabricavam diferentes instrumentos, especialmente a partir de rochas lascadas. Algumas dessas peças são pontas de projéteis que eram utilizadas principalmente para a caça, apresentam forma e dimensões variadas. As pontas também poderiam ser fabricadas a partir de ossos e chifres. As produzidas com rochas são mais resistentes ao impacto e podiam ser utilizadas várias vezes antes de serem descartadas."

     Esses primeiros cerqueirenses através de uma cartilha que começou a ser desenvolvida segundo nos repassou a arqueóloga nos dão um sinal de como eram os objetos e esses indígenas tecendo ao enviar o material o seguinte comentário: 

“aqui tem alguma coisa, mas a gente parou de fazer, porque estamos falando de um passado muito antigo, para nossa região não temos nadas de sepultamentos desses povos de mais de 10 mil anos e isso dificulta saber como eles eram” 

Passamos neste relato algumas fotos desta cartilha que chamou a atenção:

                                                        Note neste ultimo retrato da cartilha do CEON de Miriam Carbonera que o rio Pepery Guassu é                                                           mencionado no trabalho como suas margens sendo local de moradia dos primitivos indígenas.

     Para finalizar a ajuda da arqueóloga que já a cerca de 10 anos já estávamos em contato trazendo para conhecer o local histórico do combate de Separação ela disse que: “Seria importante divulgar que se alguém encontrar essas peças deveriam informar o museu mais próximo, sem mover/ou retirar do lugar pois, o resultado e a quantidade de dados que se pode saber é muito maior” sendo por este motivo que não estamos aqui divulgando o local onde este objeto foi encontrado antes de realizarmos um estudo mais aprofundado para agir nisso de forma correta.

     Cumpre aqui deixar um fato ocorrido na cidade vizinha de Palma Sola onde em uma plantação foi encontrado uma um deposito com urnas funerárias (foto acima retrata bem o fato aqui mencionado) e os objetos foram retirados do local sendo levados para outros municípios ale de estragar os vestígios do local.

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Por *

Cleiton Weizenmann com colaboração da arqueóloga Miriam Carbonera.

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