Obra recebida de Anita Leocádia Prestes.
Obra recebida.
Chegou em nossas vindo do Rio de Janeiro,
o filme Olga que conta a trajetória de Olga a primeira mulher de Prestes, este
filme conta a história do nascimento de Anita Leocádia Prestes num campo de
concentração Alemão durante a segunda guerra mundial, a obra integra agora nosso
acervo de livros documentos e objetos históricos;
Anita hoje com 88 anos ficou sabendo dos
trabalhos realizados por nossa entidade e nos presenteou com o material.
Anita Leocádia Benário Prestes: (Berlim, 27 de novembro de 1936) é uma química e historiadora teuto-brasileira, filha da militante comunista alemã Olga Benário Prestes e do militante comunista brasileiro Luís Carlos Prestes.
Nascida na prisão feminina do Campo de Concentração de
Barnimstrasse (Alemanha), durante o período ditatorial
de Hitler, Anita foi afastada da mãe com 14 meses de idade,
quando terminou a fase de amamentação. Sua entrega à avó paterna, Leocádia Prestes,
deu-se apenas graças à intensa campanha de solidariedade mundial conhecida
como Campanha Prestes, pela libertação dos presos políticos brasileiros após os Levantes de 1935.
Anita retornaria ao Brasil apenas após 1945, data da redemocratização após
o Estado Novo.
No Brasil, Anita Prestes graduou-se, em
1964, em Química Industrial pela Escola
Nacional de Química da antiga Universidade do Brasil, atual Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1966, durante o regime militar, obteve o título de mestre em Química Orgânica.
No início da década de 50 passou a fazer parte da União da Juventude Comunista e
participou de uma greve de estudantes
secundaristas.
No início da década de 1970, Anita exilou-se na extinta União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Em agosto de 1972,
foi indiciada em virtude da militância política. Julgada à revelia em julho de
1973, foi condenada à pena de quatro anos e seis meses pelo Conselho Permanente
de Justiça para o Exército.
Em dezembro de 1975, Anita Prestes recebia
o título de doutora em Economia e Filosofia pelo Instituto de Ciências Sociais de Moscou. Quatro anos depois, em setembro de 1979, a Justiça
extinguia a punibilidade da sentença que a condenou à prisão, com base na
primeira Lei de Anistia no Brasil. Em 2004, recebeu a
indenização de R$100 mil pela Lei de Anistia, que doou ao Instituto Nacional de Câncer.
Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense,
título concedido em janeiro de 1990 pela tese acerca da Coluna Prestes, sob orientação de Maria Yedda Linhares,
Anita Prestes foi professora de História do Brasil no
Departamento de História da UFRJ, cargo conquistado por meio de concurso
público em 1992 e do qual se aposentou em 2007.[4] É presidente do Instituto Luiz Carlos Prestes.
Anita doou, em 2017, o material de mais de
130 fotos do pai para a exposição do Memorial Luiz Carlos Prestes,
obra de Oscar Niemeyer, inaugurado
naquele ano na cidade de Porto Alegre.
Olga: é
um filme brasileiro realizado
em 2004 pelo diretor Jayme Monjardim, inspirado na biografia escrita por Fernando Morais sobre a alemã, judia e comunista Olga Benário Prestes. No
filme, estrelam Camila Morgado como a
protagonista, Caco Ciocler também, como Luís Carlos Prestes e Fernanda Montenegro como Dona Leocádia Prestes,
mãe de Luís Carlos Prestes.
Olga foi um grande sucesso de bilheteria; 385
mil pessoas o assistiram apenas no fim de semana de estreia no Brasil. A obra também recebeu três prêmios no Grande Prêmio Brasileiro de
Cinema de 2005, mas teve recepção negativa da imprensa alemã.
Olga Benário é uma militante comunista desde jovem, que é perseguida pela polícia e
foge para Moscou. Em Moscou, Olga faz treinamento militar. Lá
ela é encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil para liderar a Intentona Comunista de 1935,
se apaixonando por ele na viagem. Com o fracasso da revolução, Olga é presa com
Prestes. Grávida de 7 meses, é deportada pelo governo Vargas para a Alemanha nazista e tem sua filha Anita Leocádia na prisão
feminina do Campo de Concentração de Barnimstraße. Afastada da
filha, Olga é então enviada para o Campo de Concentração de Ravensbrück, onde é morta na Câmara de Gás.
Fonte: Wikipedia
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