Um pedaço do "MURO de BERLIM" um suvenir da "FAIXA da MORTE" em Dionísio Cerqueira SC.
Entidade conserva em seu acervo de materiais históricos um pedaço com certificado de originalidade do muro de Berlin - Alemanha.
No início do ano de 2012 foi
enviado por um amigo que estudava e residia em Berlin na Alemanha um pedaço do
famoso muro de Berlin esse muro que dividiu a Alemanha no período pós-guerra e
guerra fria foi o símbolo de dois sistemas o capitalismo e o socialismo (detalhe que hoje no Brasil em pleno 2025 conseguimos dividir não só uma cidade mais um pais inteiro nesses dois sistemas e nem precisamos de um muro), de um
lado estavam a Alemanha Oriental e de outro a Alemanha Ocidental, quando o muro
caiu em 1989 muitas famílias que estavam dividas puderam se reencontrar.
Após a sua derrubada pedaços do muro começaram a ser vendidos como souvenir e hoje estão espalhados por muitos lugares como símbolo de unificação deste importante momento histórico, nossa entidade recebeu da Alemanha e guarda para futura exposição e acervo municipal.
Muro de
Berlim
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Muro
de Berlim (em alemão Berliner Mauer) era uma barreira física,
construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental,
incluindo Berlim Oriental. Este
muro, além de dividir a cidade de Berlim ao
meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA),
que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA),
constituído pelos países socialistas simpatizantes do
regime soviético. Construído na
madrugada de 13 de Agosto de 1961,
dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de
observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de
corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas
identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas
tentativas de o atravessar.
A
distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava
a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas
as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.
Antes da
construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as
restrições de emigração do Leste e fugiram para a
Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e
Ocidental. Durante sua existência, entre 1961 e 1989,
o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.[1]
Durante
uma onda revolucionária que
varreu o Bloco de Leste, o governo
da Alemanha Oriental anunciou
em 9 de novembro de 1989,
após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam
visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e
atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma
atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram
destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs, mais
tarde, equipamentos industriais foram usados para remover quase todo da
estrutura. A queda do Muro de Berlim, abriu o caminho para a reunificação alemã, que
foi formalmente celebrada em 3 de outubro de 1990.
Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria. O governo de Berlim incentiva
a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro.
Além da reconstrução de alguns trechos está marcado no chão o percurso que o
muro fazia quando estava erguido.
Observação: Este
texto acima foi retirado da internet (Wikipédia), achei interessante destacar aqui aos
leitores, um texto do Jornal de Santa Catarina (matéria de 12 anos atrás)em que confirma a importância no
mundo inteiro em ter parte da historia guardada; confira:
Pedaços do Muro de Berlim são
conservados em países dos cinco continentes
Os lugares menos improváveis
do planeta preservam parte da memória alemã
Às vésperas do 20º aniversário
da queda do Muro de Berlim, cerca de 40 países de todos os continentes têm hoje
em dia, pelo menos, um pedaço da conhecida "faixa da morte", que
dividiu a Europa durante 28 anos. A barreira de concreto, que levou à
morte cerca de 200 pessoas, foi erguida pelas tropas da antiga República
Democrática Alemã em agosto de 1961, para cercar Berlim Ocidental e frear o
êxodo dos cidadãos da parte oriental à região próspera.
A estrutura tinha 155 quilômetros de comprimento - 43 deles contíguos com o
Leste - e 3,66 metros de altura e reforçadas medidas de segurança, alarmes de
detecção de contato com o solo, cercas elétricas e mais de 300 torres de
vigilância.
Ao cair, em 9 de novembro de 1989, o muro se transformou em um símbolo do fim
da Guerra Fria. Após a derrubada oficial e o trabalho de pássaro carpinteiro
exercido por turistas inclementes - desejosos de levar para casa um
"souvenir" do monumento -, quase não restou uma dezena de
fragmentos do paredão na capital alemã, que ainda servem para lembrar as
vítimas.
Junto ao Portão de Brandeburgo, na antiga passagem fronteiriça do Checkpoint
Charlie, no complexo que se conhece como Parlamento das Árvores, ao lado do
monumento comemorativo de Günter-Litfin, na rua Bernauer Strasse, e o pedaço
mais longo que fica ao pé, na famosa "East Side Gallery".
O livro "Die Berliner Mauer in der Welt" ("O Muro de Berlim no
Mundo, em livre tradução") escrito por Ronny Heidenreich e Anna Kaminsky e
editado recentemente pela Fundação Federal "Bundesstiftung
Aufarbeitung" aponta que existem restos do Muro em cerca de 40 nações.
Da Guatemala aos Estados Unidos, passando pelo Japão, os lugares menos
improváveis do planeta preservam parte da memória alemã e compraram um
fragmento do símbolo, apesar do alto custo do transporte das peças, na maior
parte pesando toneladas. Organismos internacionais como o Parlamento Europeu em
Bruxelas e o edifício principal das Nações Unidas, em Nova York, são alguns
deles.
Outras peças do quebra-cabeças do terror foram parar em lugares simbólicos,
como o "International Trade Center" de Washington, o Museu Nacional
das Forças Armadas de Londres, e a livraria presidencial Ronald Reagan, situada
no alto de uma colina na cidade de Simi Valley, na Califórnia.
Até mesmo em lugares mais comuns e transitados, como a estação de trem de
Mônaco e o campus da Universidade John Hopkins, em Washington D.C. exibem um
pedaço. Em muitos casos, os fragmentos foram doados pelas autoridades
germânicas, como o dado ao papa João Paulo II em 1990, enquanto outros foram
comprados por quantias astronômicas.
De qualquer forma, entre os novos proprietários estão colecionadores de arte,
antigos presidentes dos EUA e economistas. Nas mesmas proporções internacionais
como se espalhou pelo mundo os restos do Muro, serão as festividades pelo 20º
aniversário da queda. Muitas cidades quiseram realizar festividades próprias,
somando-se às que serão realizadas em Berlim nesta segunda-feira.
Em Los Angeles, por exemplo, será apresentado "The Wall Project",
para o qual, em outubro, foram transferidas oito peças de Muro. Os destroços
serviram de tela para artistas como o francês Thierry Noir e o americano
Kent Twitchell, e serão exibidos no próximo domingo no Boulevard Wilshire,
partindo a avenida em duas, seguindo o exemplo da divisão da Alemanha.
Ajude a preservar a história de Dionísio Cerqueira,
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