Contestado, Monge João Maria, outra história da nossa fronteira.
“Houve um anacoreta de cabelos longos e grisalhos, a barba longa e o olhar manso, que desejava a solidão e o isolamento, a quietude e as durezas da vida contemplativa, as horas longas passadas em orações e em êxtases, tal como o haviam feito muitos outros que fugiram do convívio dos homens para se aproximarem de Deus. Foi simples, foi bom e foi justo. Mais severo para consigo mesmo do que para com o seu próximo. E, sendo indigente, repartiu com os seus semelhantes o único bem que possuía: - a sua fé”. Assim o descreve (Oswaldo Rodrigues Cabral em seu livro Campanha do Contestado);
A passagem do monge João Maria
pela fronteira foi motivo de muitas lendas, causos, curas e orações, a devoção
que ficou por este monge atravessou o tempo, mesmo hoje passados mais de
centena de anos de sua estada aqui em Dionísio Cerqueira são inúmeras as
pessoas que ainda carregam sua foto na carteira como um sinal de proteção;
Em Dionísio Cerqueira a Guerra do
Contestado e João Maria o santo popular deixaram suas marcas mais uma vez em
linha Separação, elas podem estar quase que abandonadas por completo, mas a
partir desse momento a entidade desenvolve trabalho para que esta história seja
deixada na prateleira que merece, reconstruída e recontada.
Ali na gruta anos depois da passagem do
monge a população ergueu seu templo; fez nela sua capelinha seu local de oração
e de pedido de bênçãos, faziam se procissões, o local era santificado; “Porem
existia embaixo daquelas pedras da gruta uma quantidade muito grande de Ouro”,
isso era o que pensavam as pessoas que lá pelos anos de 1970 destruíram a gruta
explodindo-a com dinamites a procura do precioso metal;
Nacional esta restaurando o que sobrou da imagem de João Maria:
Nossa entidade esta em trabalho de
restauração da imagem do monge, o professor de artes e escultor Lucimar está
realizando o trabalho de juntar os destroços do que ainda sobrou das explosões e
matérias serão feitas contaremos a história que aqui na nossa fronteira tanto o
monge quando a guerra do Contestado esteve presente.
Em trabalho com equipe de amigos
detectores de metal de São Miguel do Oeste onde aqui agradecemos o presidente Evandro da Silva, encontramos no local moeda datada de 1945 possivelmente
deixado por um visitante do local, acompanhe as fotos a seguir tiradas por
nossa entidade e não perca os próximos capítulos sobre este importante fato histórico
de nossa fronteira.
Para deixar um esclarecimento nossa entidade hoje trabalha com uma equipe de profissionais ligados a cultura e historia como professores, escultores, arqueólogos, escritores, outras entidades ligadas na área, historiadores e outros profissionais que compreendem um nicho necessário para realizar nossas ações que além de ter esse acompanhamento são catalogadas junto ao IPHAN/SC.
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