Contestado, Monge João Maria, outra história da nossa fronteira.

“Houve um anacoreta de cabelos longos e grisalhos, a barba longa e o olhar manso, que desejava a solidão e o isolamento, a quietude e as durezas da vida contemplativa, as horas longas passadas em orações e em êxtases, tal como o haviam feito muitos outros que fugiram do convívio dos homens para se aproximarem de Deus. Foi simples, foi bom e foi justo. Mais severo para consigo mesmo do que para com o seu próximo. E, sendo indigente, repartiu com os seus semelhantes o único bem que possuía: - a sua fé”.  Assim o descreve (Oswaldo Rodrigues Cabral em seu livro Campanha do Contestado);


A passagem do monge João Maria pela fronteira foi motivo de muitas lendas, causos, curas e orações, a devoção que ficou por este monge atravessou o tempo, mesmo hoje passados mais de centena de anos de sua estada aqui em Dionísio Cerqueira são inúmeras as pessoas que ainda carregam sua foto na carteira como um sinal de proteção;

Fonte: Alexandre Kalsburg - O eremita do novo mundo.

     Em Dionísio Cerqueira a Guerra do Contestado e João Maria o santo popular deixaram suas marcas mais uma vez em linha Separação, elas podem estar quase que abandonadas por completo, mas a partir desse momento a entidade desenvolve trabalho para que esta história seja deixada na prateleira que merece, reconstruída e recontada.

     Ali na gruta anos depois da passagem do monge a população ergueu seu templo; fez nela sua capelinha seu local de oração e de pedido de bênçãos, faziam se procissões, o local era santificado; “Porem existia embaixo daquelas pedras da gruta uma quantidade muito grande de Ouro”, isso era o que pensavam as pessoas que lá pelos anos de 1970 destruíram a gruta explodindo-a com dinamites a procura do precioso metal;


                          Nacional esta restaurando o que sobrou da imagem de João Maria:


     Nossa entidade esta em trabalho de restauração da imagem do monge, o professor de artes e escultor Lucimar está realizando o trabalho de juntar os destroços do que ainda sobrou das explosões e matérias serão feitas contaremos a história que aqui na nossa fronteira tanto o monge quando a guerra do Contestado esteve presente. 

   Em trabalho com equipe de amigos detectores de metal de São Miguel do Oeste onde aqui agradecemos o presidente Evandro da Silva, encontramos no local moeda datada de 1945 possivelmente deixado por um visitante do local, acompanhe as fotos a seguir tiradas por nossa entidade e não perca os próximos capítulos sobre este importante fato histórico de nossa fronteira.

     Para deixar um esclarecimento nossa entidade hoje trabalha com uma equipe de profissionais ligados a cultura e historia como professores, escultores, arqueólogos, escritores, outras entidades ligadas na área, historiadores e outros profissionais que compreendem um nicho necessário para realizar nossas ações que além de ter esse acompanhamento são catalogadas junto ao IPHAN/SC.

          

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Por *
Cleiton Weizenmann

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Esta postagem bem como este blog é um trabalho amador de uma entidade sem fins lucrativos não governamental dedicada entre outros a cultura e ao resgate histórico, os trabalhos são elaborados por alguns amigos muitas vezes se dedicando ao máximo sem ter o conhecimento adequado e nem os recursos necessários, *toda citação ou trecho retirado daqui deve citar a fonte ** toda imagem tem direitos autorais para utiliza-las citar a fonte e para este caso também entre em contato conosco em um dos contatos abaixo:



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Contato Cleiton Fone/Watts 499 33007886

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