Território Federal do Iguaçu, e por aqui passou...
O território Federal do Iguaçu
Durante o período da segunda guerra
mundial enquanto nosso expedicionário Silvio de Andrade representava nossa
fronteira na segunda guerra mundial nossas cidades gêmeas de Dionísio Cerqueira
e Barracão estavam mudando de seus respectivos estados Santa Catarina e Paraná.
Fato este que estava devidamente
relacionado ao conflito pois o Presidente do Brasil a época Getúlio Vargas após
declarar guerra a Alemanha Nazista decidiu criar 6 territórios que seriam na
verdade seis novos estados sob o domínio da união estratégia essa para defender
as fronteiras do Brasil com outros países já que estávamos em guerra e a
cautela a se adotar teria de ser grande com relação a segurança.
Durante nossas andanças e pesquisas sobre
a Coluna Prestes, Contestado e outros fatos históricos relacionados a nossa fronteira
encontramos um familiar no ano de 2013 (hoje por falha nossa não conseguimos mais
identifica-lo) de dona Diolinda Marques o qual nos entregou uma certidão de
nascimento da mesma nascida em Separação no ano de 1935 posteriormente
registrada no ano de 1946 no Distrito de Coronel Alípio Gama pertencente a
comarca de Clevelândia – Território Federal do Iguaçu a época Republica dos
Estados Unidos do Brasil, confira o documento abaixo:
História:
O Território do Iguaçu[1] foi um território federal brasileiro criado pelo Decreto-Lei lei n.º 5.812, de 13 de setembro de 1943, durante o governo de Getúlio Vargas, e extinto em 18 de setembro de 1946, pela Constituição de 1946. Durante seus três anos de existência, o
território teve dois governadores militares: João Garcez do Nascimento e Frederico Trotta. O traçado da fronteira do território também foi alterado ao
menos uma vez durante sua existência: em 1944, para incorporar a região da
capital, Iguaçu (atual Laranjeiras do Sul), ao território.
Nesse período a
decisão do Presidente Getúlio Vargas de criar novos territórios federais estava relacionada
principalmente com a soberania nacional sobre as regiões de fronteira. A ideia
era permitir ao governo federal ocupar mais diretamente regiões fronteiriças de
baixa densidade demográfica, com pequena rede urbana e reduzida presença do
poder público. Na região em que foram criados os estados de Iguaçu e Ponta
Porã, comissões do governo haviam notado a presença de grandes contingentes de
indígenas e registrou a presença de grupos de paraguaios e argentinos vivendo
ali, que não falavam português e que utilizavam as moedas de seus países de
origem como moeda corrente. Este fato já havia aumentado a preocupação do
governo em relação à garantia da soberania sobre estas regiões. Apesar da
determinação da Constituição de 1937 da criação de uma faixa próximo à
fronteira com controle direto do governo federal, a organização do Território
de Iguaçu enquanto tal, só ocorreu em 1943.
Com a entrada do
Brasil na Segunda Guerra Mundial o governo decidiu desmembrar seis
territórios em regiões estratégicas da fronteira do país para administrá-los
diretamente como Territórios Federais: Amapá, Rio Branco, Guaporé, Ponta Porã, Iguaçu e o arquipélago de Fernando de Noronha.
A administração federal tardou em
estruturar uma nova capital para o território, diante da polêmica sobre onde
esta deveria ser instalada. O então vilarejo de Laranjeiras (ex Vila Xagu),
passou a se chamar Iguaçu, tornando-se a nova capital. O governo do novo
território só se instalou na capital em 1946, governando no local por apenas 6
meses.
O Decreto-Lei n.º 6.550, de 31 de maio de 1944,
estabelecia que o território era dividido em cinco municípios: Foz do Iguaçu, Clevelândia, Iguaçu, Mangueirinha e Chapecó. Nesta época, a capital do Território do Iguaçu era a
cidade de Iguaçu, atual Laranjeiras do Sul.
Com a redemocratização em 1946, os estados de Santa Catarina e Paraná, que durante 2 anos lutaram para reincorporar o território, conseguiram sua reanexação. A extinção do Território do Iguaçu deu-se em através do ato das disposições transitórias da Constituição Brasileira de 1946, em decorrência de articulações de políticos paranaenses com capacidade de influência na Assembleia Nacional Constituinte. Assim, a área do antigo território do Iguaçu retornou aos estados de Paraná e Santa Catarina.
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Para finalizar a postagem de hoje outro fato que merece uma atenção e não poderia deixar de ser mencionado aqui é que no ano de 2013 em um blog antigo de nossa entidade matéria semelhante a esta foi publicado. Embora nossa entidade não possui mais acesso ao blog, este ainda permanece no ar e as pessoas fazem ali comentários, em comentário postado a alguns anos um usuário buscou ajuda e informações para documentação de um familiar sendo respondido no ano de 2022 por outro leitor a titulo de utilidade publica, que o acervo do cartório de Coronel Alípio Gama se encontra hoje no cartório de Santo Antonio do Sudoeste PR.
Contato Cleiton Fone/Watts 499 33007886
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